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Junho Laranja - Saiba como a anemia pode afetar a saúde da mulher, principalmente, na gestação |
![Foto: Divulgação](/arquivos/3109/junho.jpg) A anemia, caracterizada pela queda de glóbulos vermelhos, afeta, significativamente, a saúde especialmente das mulheres
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No mês de junho, marcado pela Campanha Junho Laranja, o foco se volta para a conscientização sobre duas doenças hematológicas importantes: anemia e leucemia. A anemia, caracterizada pela queda de glóbulos vermelhos, e a leucemia, um tipo de câncer das células sanguíneas, afetam significativamente a saúde, especialmente das mulheres. Dados do Ministério da Saúde revelam que, aproximadamente, 29% das mulheres adultas no Brasil sofrem de anemia, muitas vezes causada pela deficiência de ferro.
A Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) tem se empenhado em alertar sobre os impactos da anemia não tratada na saúde feminina. Dra. Venina Barros, presidente da Comissão de Tromboembolismo Venoso e Hemorragia na Mulher da Febrasgo, explica que sangramentos uterinos anormais, especialmente durante a menstruação, são uma causa comum de anemia em mulheres. “É crucial que, diante de qualquer sangramento uterino fora do padrão, a consulta com um ginecologista seja prioritária para investigar a causa”, reforça a dra. Venina.
Os sintomas mais frequentes da anemia incluem cansaço, indisposição e fraqueza. Casos agudos, decorrentes de sangramentos significativos, podem levar a taquicardia, queda de pressão arterial, desmaios e até alterações na memória.
O diagnóstico inicial da anemia é feito por meio de um hemograma completo. Valores de hemoglobina abaixo de 12mg/dl em mulheres não gestantes e abaixo de 11mg/dl em gestantes indicam anemia. Exames complementares, como ferritina, saturação de transferrina e ferro sérico, são essenciais para confirmar a deficiência de ferro. “Existem vários tipos de anemia, mas a anemia por deficiência de ferro é a mais comum”, destaca dra. Venina.
Prevenção é um passo essencial
A prevenção da anemia começa na adolescência. Para gestantes, a suplementação de ferro é fundamental durante toda a gravidez para atender às demandas do feto. A Febrasgo e a Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo recomendam a realização de um hemograma completo e avaliação dos níveis de ferritina em cada trimestre da gravidez.
Uma dieta balanceada é uma aliada na prevenção da anemia. Alimentos ricos em ferro, como: carne vermelha, feijão, legumes, gema de ovo e vegetais de folhas escuras, devem ser incorporados na alimentação.
Miúdos, como fígado, também são excelentes fontes de ferro. A vitamina C, presente em frutas como: laranja, limão e abacaxi, auxilia na absorção do ferro. É importante, no entanto, evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em cálcio, como laticínios, durante as refeições, pois eles podem prejudicar a absorção do ferro.
Anemia não tratada
A anemia não tratada pode ter consequências severas para a saúde das mulheres. Além de comprometer o desempenho físico e intelectual, a anemia pode reduzir a imunidade, aumentando a susceptibilidade a infecções. Casos graves podem levar a complicações cardíacas, desmaios e, em situações extremas, necessitar de transfusão de sangue.
No pós-parto, a anemia não tratada pode contribuir para depressão e redução na produção de leite, enquanto gestantes com deficiência de ferro podem experimentar fadiga extrema, dificultando os cuidados com o recém-nascido.
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