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A partir deste sábado, a Secretaria Municipal da Saúde reduziu de 43 para 16 o número de Unidades Básicas de Saúde na Zona Norte que oferecem a vacina contra a febra amarela. Desde o último dia 10, as medidas preventivas para evitar a febre amarela urbana em São Paulo abrangeram o fechamento do Parque Ecológico Tietê após a confirmação da morte de um macaco por febre amarela no local. Agora, são 16 parques fechados para a visitação por tempo indeterminado na cidade de São Paulo.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a redução dos pontos de vacinação da Zona Norte acontece no momento em que a procura também diminuiu bastante. No início das ações de imunização, a média de atendimento diário superou a marca das 60 mil pessoas. Atualmente, a procura varia entre 15 a 18 mil pessoas por dia. Além disso, há a necessidade de atender os moradores do entorno do Parque Ecológico Tietê e mais 15 municípios da Grande São Paulo.
O engajamento da população nessa ação preventiva continua sendo fundamental para evitar a forma urbana da febre amarela, que não acontece no Brasil desde 1942. Desde então, os casos da doença aconteceram em sua forma silvestre, ou seja, transmitida ao ser humano próximo às áreas de mata. Até o momento, mais de 900 mil pessoas já foram imunizadas, mas a meta é chegar a 2,5 milhões de pessoas, o que corresponde à população da Zona Norte.
A vacina é a única forma de prevenção da doença, porém nem todos podem ser vacinados, devido às contraindicações para gestantes, mulheres que estejam amamentando bebês com menos de 6 meses e pessoas com doenças ou tratamentos que deprimem o sistema imunológico. Dessa forma, é importante também continuar o combate aos focos de proliferação do mosquito aedes aegyti, que é o principal transmissor da febre amarela em sua forma urbana, além da dengue, zika e chikungunya.
Embora em número menor, estão disponíveis pontos de vacinação nas regiões de Vila Maria, Santana, Jaçanã/Tremembé, Cachoeirinha, Pirituba, Perus, Freguesia do Ó e Brasilândia. Cabe à população buscar mais esse serviço e colaborar com as medidas preventivas para toda a cidade.
Nos últimos dias, foi noticiada a exoneração do então prefeito regional de Casa Verde/Cachoeirinha/Limão, Paulo Cahim, após declarações polêmicas sobre o corte de recursos para medidas de combate às enchentes na região. Independente de outras razões que podem ter levado a essa decisão por parte do poder municipal, fica o alerta para a necessidade de obras estruturais como desassoreamento de córregos e piscinões para enfrentar as constantes enchentes na cidade de São Paulo a cada verão.
Esse é um dos grandes desafios da cidade há décadas que precisa ser constantemente enfrentado com coragem diante das limitações orçamentárias e dificuldades inerentes às regiões mais afetadas. A Zona Norte tem muitas áreas expostas a enchentes e alagamentos e os moradores já começam a ficar apreensivos com a proximidade das chuvas de verão. Afinal, a cidade como um todo está realmente preparada para minimizar os efeitos das enchentes? Essa é uma pergunta que será respondida com os acontecimentos no próximo verão.
Ainda nesta edição, confira a premiação realizada pela Associação Comercial de São Paulo Distrital Nordeste a empresas que se destacaram durante o ano, além das programações locais de cursos, como da Biblioteca São Paulo e atrações culturais. |
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COMUNICADO
Excepcionalmente a edição de 24/11 será antecipada para 23/11 (quinta-feira), os anúncios para a edição deverão ser antecipados para o dia 22/11 (quarta-feira). |
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