VENDO SOBRADO COMERCIAL
Rua Banco das Palmas - Santana, 180m2 de área construída,
renda de R$ 6 mil mensal.
Documentação ok. R$ 900 mil.
Aceito contra proposta.

Tratar c/ sr. Moura: 99886-9162


Senac



Atualizado semanalmente

Pesquisa

Pesquisa
Anuncie: 2977-6544 / 2950-1979 / Whatsapp: 94861-1729. O mais eficiente veículo de divulgação. Distribuídos semanalmente às sextas-feiras nos principais bairros da Zona Norte de São Paulo. Distribuição gratuita em bancas, prédios comerciais e residenciais, condomínios, clubes, imobiliárias, padarias e shoppings. 61 anos de tradição.
 
Cena Livre
 Paschoal XIII
Foto: Felipe Watanabe/Divulgação
Cena de O Inevitável Tempo das Coisas


O INEVITÁVEL TEMPO DAS COISAS faz temporada de sucesso no Espaço Porão do Teatro Sérgio Cardoso (Rua Rui Barbosa, 153 - Tel.: 3288-0136, Bela Vista). Não é um texto sobre amor. É o que se constrói e destrói na ausência dele. A peça de Wagner D’Avilla, sob a direção de José Roberto Jardim, tem como intérpretes: Natallia Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho.

PELA PRIMEIRA VEZ sozinhos em cena, Natallia Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho encenam peça que propõe uma viagem no tempo através de um estado alterado de consciência em que é possível experimentar o passado e o futuro.

ANTES DE SEREM um casal, Natallia Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho, se descobriram grandes parceiros artísticos. Os dois se conheceram atuando no espetáculo Divórcio! dirigido por Otávio Martins e depois voltaram a atuar juntos na peça Jogo Aberto dirigida por Isser Korik. Entretanto essa é a primeira vez que os dois estão sozinhos em cena. “A admiração mútua é um dos pilares da nossa união. E a cumplicidade que construímos em nossa vida privada nos fortalece no trabalho. A realização de uma obra de arte em conjunto é certamente uma conquista familiar, parte do nosso projeto de vida a dois e motivo de muita felicidade,” diz Pedro sobre trabalhar com a amada neste espetáculo.

COM ESTE TRABALHO, José Roberto Jardim busca não só dirigir seus grandes amigos há mais de uma década e meia, Natallia e Pedro, mas como também assinar sua nova obra teatral depois do seu premiado espetáculo Adeus, Palhaços Mortos.

COM ESTE TEXTO de Wag­ner D’Avilla, somado à cumplicidade e talento do casal protagonista, Jardim inicia sua encenação perseguindo pontos que são caros em sua pesquisa cênica, como a fragmentação narrativa, as partituras cênicas rigorosas e os deslocamentos vocais com suas exposições psicológicas. Junto a sua busca por uma plasticidade cênica, gera graus visuais, sonoros e emotivos singulares. Seus espetáculos propiciam, especialmente, uma experiência de outra ordem sensitiva à plateia.

POR ESSE MOTIVO Jardim traz ao projeto parcerias que estabeleceu com sucesso em seus trabalhos anteriores, como o premiado coletivo de artistas plásticos visuais, BijaRi, que assina a cenografia e a vídeo instalação; também o renomado estilista João Pimenta; e a sua dupla na iluminação de cena, Paula Hemsi.

“MINHA VONTADE primeira, como diretor, é tentar conduzir o público a um outro estado perceptivo, por isso busco desenhar, em cena, atmosferas e ritmos sonoros que valorizem mais o que está submerso do que o apenas falado pelas personagens”, afirma Jardim. “Confinar Natallia e Pedro em um platô com menos de oito metros quadrados, por onde inúmeras projeções em vídeo serão jogadas, fazendo-os desenhar o espaço apenas com pouquíssimos gestos, além de suas vozes e tons, é o pedal para que a dúvida sobre escolhas e decisões, no período de suas vidas, cheguem até nós de maneira profundamente angustiante,” completa.

“NESTE ESPETÁCULO cada cena é um recorte num espaço-tempo descontínuo e fragmentado, são fotogramas vagando pelas memórias individuais deste casal, independentemente se estavam casados ou separados, se eram amantes ou desconhecidos, pois nunca conseguirão escapar da inevitável dúvida sobre o que significa viver neste mundo absurdo e vazio de significado,” conclui o diretor.

O INEVITÁVEL TEMPO DAS COISAS tem apresentações às terças, quartas e quintas-feiras, às 20 horas; não haverá sessão nos dias 1º e 10 de maio. Os ingressos custam 40 reais e 20 reais (meia). Espetáculo imperdível.

Foto: Heloisa Bortz/Divulgação
Elenco de À Espera

SOB A DIREÇÃO de Hugo Coelho, À Espera, de Sérgio Roveri, estreia em 11 de maio, sexta-feira, às 20 horas, na Oficina Cultural Oswald de Andrade (Rua Três Rios, 363 - Tel.: 3221-5558, Bom Retiro). Ella Bellissoni, Jean Dandrah e Regina Maria Remencius estão no elenco da história com três personagens que podem estar em qualquer lugar, em qualquer tempo. São duas mulheres, sem nenhum tipo de memória que acordam todos os dias na mesma hora, à espera de algo, até que um dia recebem a visita inesperada de um homem que veio comemorar um aniversário.

A AÇÃO ACONTECE no despertar do que deveria ser um sono profundo, Uma (Re­men­cius) e Outra (Bellis­soni) se deparam com o sol que insiste em nascer todos os dias, numa indecifrável realidade. Uma é a mais velha. Não anda, vive na cadeira de rodas, não dorme nunca, não sonha e gosta de falar. À noite, conta os pingos que caem de uma torneira e, durante o dia, ocupa-se ouvindo relatos dos sonhos de Outra. Uma não tem memória, nem lembrança do passado. Outra é jovem e cuida de Uma. Sente medo. Dorme, sonha e inventa sonhos para entreter Uma. Ela também não tem memória de quem foi. Ambas não sabem como foram parar ali e esperam que um dia haja explicação para tamanha espera.


ELE (DANDRAH) chega sem avisar para uma festa de aniversário, trazendo duas garrafas de bebida, a promessa de um bolo e algumas histórias. Ele conta que em uma festa já foi capaz de cantar 137 vezes uma mesma canção. Logo após sua chegada, Outra aproveita para sair e conhecer o mundo lá fora, e volta com algumas respostas.

SÉRGIO ROVERI diz que o texto, escrito há cerca de dois anos, foi inspirado em uma imagem do juízo final que sempre o perseguiu, desde criança. “Como seria acordar em um (não) lugar apocalíptico e nada acontecer? Embora não saibam exatamente o que estão fazendo ali, os personagens têm as mesmas inquietações, têm a consciência de que haja algum propósito. Estariam aguardando o tal dia do juízo final?”. Ele explica ainda que, nessa espera atemporal, o que os une talvez seja a esperança. “Eles podem representar o fim, mas nada impede que seja também um início. Ainda que o juízo final seja um conceito muito ligado à religião, não é esta particularidade que o texto aborda”, completa o autor.

AO CONTRÁRIO do que seria um espetáculo realista, À Espera coloca o espectador diante da intrigante historia dessas personagens que se encontram em lugar e tempo indefinidos. “Apesar de não terem qualquer pista que as remetam a alguma ideia de tempo e identidade, essas mulheres não se desesperam”, diz Bellissoni. “Ao levar uma existência misteriosamente rotineira, acreditam que algo maior está por acontecer, que alguma coisa pode alterar ou mesmo dar um sentido a um cotidiano tão vazio. Não é uma espera por acomodação. Não tem outra possibilidade”, diz Remencius.

EMBORA se encontrem em uma situação de contornos extremados, os três personagens podem ser uma metáfora do ser humano diante do risco, do perigo, do desconhecido e, principalmente, diante da necessidade de reconstrução. Abordando a impossibilidade de entendimento da vida, do significado da nossa existência, a peça questiona dois caminhos possíveis, o da desistência ou da possibilidade de enfrentá-la.

PARA O DIRETOR Hugo Coe­lho, “À Espera é um texto que induz à reflexão. Não reafirma certezas, propõe questionamentos sobre nossos posicionamentos diante da vida, fazendo do teatro um espaço de reflexão crítica sobre a realidade. A falta de memória dos personagens, assim como da nossa história, nos impossibilita de construirmos uma identidade e decidirmos o nosso destino”.


PARA TEMPORADA até 7 de julho, À Espera terá apresentações às quintas e sextas-feiras, às 17 horas e sábados, às 16 horas e 18 horas. No período de 24/5 a 2/6 não haverá apresentação. Ingressos grátis. Retirar com 1 hora de antecedência.


O LOUCO E A CAMISA, comédia dramática de Nélson Va­lente, com tradução e idea­lização de Priscilla Squeff, despede-se da temporada no Teatro Porto Seguro (Alameda Ba­rão de Piracicaba, 740 - Tel.: 3226.7310, Campos Elí­sios). A montagem dirigida por Elias Andreato reúne em seu elenco: Leonardo Miggiorin, Rosi Campos, Priscilla Squeff, Guilherme Gorski e Ricardo Dantas.


O LOUCO E A CAMISA, que também é sucesso na Argentina, conta a história de uma família marcada por seus valores distorcidos em contraponto ao filho que não se encaixa nos padrões impostos a ele. Ao decidir reunir a família para apresentar seu namorado, a irmã coloca todos em situação-limite. E assim, os segredos mais íntimos de cada um se revelam. Um drama familiar para rir e chorar. Últimas apresentações na quarta e quinta-feira, 2 e 3 de maio, às 21 horas. Os ingressos custam 60 reais (plateia) e 40 reais (balcão/frisas). Espetáculo imperdível. 
Voltar
 

Veja a capa da edição:

Capa da Edição

Um bom jornal é você quem faz!

500 mil leitores

As melhores ofertas
estão nesta edição
classimoveis

Para anunciar ligue:
2977-6544 / 2950-7919
Whatsapp  94861-1729
 
Veja as duas últimas edições
Ed. 3099 Ed. 3100
 

 
VENDO APTO SANTANA
R$ 500 MIL - R. ALFREDO PUJOL PRÓX. METRÔ -
3 ds, c/ arm. embut, 2 banhs. sendo 1 ste, sl. 2 amb, cz. c/ arm, d.e, lav, lazer, pisc c/ sauna, churr, sl. fest, 1 gar, acad., VAGO. ÁÚ 125m2, IPTU 2024 quitado. Ac. prop. Doc. ok.
F: 99886-9162 sr. Moura

É proibida a reprodução ou cópia de fotos, matérias, anúncios ou páginas sem a devida autorização.

   2002-2024 ©.