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Falta de segurança, manutenção precária e vandalismo são algumas das reclamações frequentes na cidade de São Paulo com relação aos cemitérios públicos, geralmente situados em grandes áreas de difícil vigilância. A situação é ruim, tanto para as famílias que têm nesses cemitérios os restos mortais de seus familiares, quanto para quem transita ou mora nas proximidades. Na Zona Norte, o Cemitério da Cachoeirinha, por exemplo, é constante foco de reclamações de moradores das redondezas, quanto ao corte de grama, vandalismo e até proliferação de moscas e insetos dependendo da época do ano. No cemitério Chora Menino, muitas famílias se surpreendem ao encontrar as lápides violadas ou danificadas de alguma forma.
Em toda a Zona Norte, relatos parecidos se repetem com relação aos demais cemitérios como: Tremembé, Dom Bosco e Perus. Para enfrentar esse problema, a Prefeitura de São Paulo vem anunciando desde o ano passado, o processo de concessão à iniciativa privada de 22 cemitérios na cidade, como forma de conseguir uma melhor manutenção dessas áreas. Interrompido pelo Tribunal de Contas em 2017, o processo de concessão foi retomado em 18 de abril com expectativa de que seja concluído até o final deste ano, podendo trazer uma nova forma de resolver esse antigo problema da cidade de São Paulo.
Outro destaque desta edição é a realização do Festival Internacional do Circo na próxima semana no Anhembi. Considerado o Oscar do mundo circense, a realização desse festival no Brasil representa uma grande oportunidade para artistas brasileiros, não apenas os que de fato participam do evento, mas todos que estão envolvidos na aprendizagem e arte do circo. Como afirmou à nossa reportagem a vice-presidente do projeto no Brasil, Marlene Querubim, a realização desse festival no Brasil é inspirador para todos os que fazem aulas de circo nos projetos sociais, e podem se espelhar nesses grandes artistas e vislumbrar uma oportunidade de carreira internacional.
Além de encantar o público, é também uma oportunidade para sensibilizar a sociedade para a importância do circo como a mãe de todas as artes, o grande formador de público, especialmente nas regiões mais distantes e que por isso, deve ter o fomento e a estrutura necessária para sua atividade. A escolha do Anhembi, na Zona Norte, traz ainda a memória das grandes companhias de circo que sempre se instalaram no local e dessa forma reforçar o valor dessa arte que tem cerca de 30 mil artistas atuando em todo o País. Que esse grande espetáculo traga além de oportunidades para os artistas e momentos inesquecíveis para o público, o maior reconhecimento e valorização da arte circense, através de fomento e estrutura para a realização dessa atividade nos grandes centros urbanos, nas periferias e nas cidades interioranas.
Ainda nesta edição, confira algumas dicas da programação da Virada Cultural que acontece nos próximos dias 19 e 20 de maio com muitas atrações também na Zona Norte. Entre outras notícias, registramos ainda a inauguração de um Centro de Educação Infantil na região de Cachoeirinha com a presença do prefeito Bruno Covas, uma iniciativa que colabora com a diminuição da fila que aguarda vagas para crianças de 0 a 3 anos na rede municipal.
Essas e outras informações regionais estão neste número de A Gazeta da Zona Norte. Uma boa leitura a todos, ótimo final de semana e até nossa próxima edição. |
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