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Cena Livre
 Paschoal XIII
Foto: Cacá Bernardes/Divulgação
Cena de Os Um e os Outros


BERTOLT BRECHT se inspirou em uma guerra ocorrida na Roma Antiga para escrever, em 1933, Os Horácios e os Curiácios: uma obra que investiga modos de resistência à chamada “época da contrarrevolução”, instaurada com a ascensão e consolidação da Alemanha Nazista. A partir dessa “peça de aprendizagem”, como a define o próprio autor, a Cia. Livre, em parceria com a Cia. Oito Nova Dança, traz ao palco do Sesc Pompeia (Rua Clélia 93, Água Branca) a questão dos povos ameríndios e suas lutas históricas no Brasil.

NA TRANSCRIAÇÃO cênica concebida pela diretora Cibe­le Forjaz, chamada Os Um e os Outros, os Curiácios são o povo dos Um, que acredita na universalidade da sua cultura, enquanto os Horácios são os Outros, ou todos aqueles que defendem a diversidade dos modos de existência.

OS CURIÁCIOS invadem a terra dos Horácios para roubar seus campos e minas. Frente à ameaça de perderem tudo aquilo de que necessitam para viver, os Horácios decidem resistir. Em três batalhas, dos arqueiros, dos lanceiros e dos escudeiros, o autor aborda diferentes estratégias de luta, refletindo sobre formas de resistência ao avanço do totalitarismo no mundo.

PARA TECER esse diálogo entre a história escrita por Brecht e a luta dos povos ameríndios no Brasil contemporâneo, as duas companhias contam com a participação de artistas colaboradores e a presença especial de convidados do povo Guarani M’Bya - moradores da Terra Indígena Tenondé-Porã em Parelheiros, multiplicando os pontos de vista da encenação num espetáculo que mescla teatro, música, dança e projeção de imagens.

A NARRATIVA em cena mantém como espinha dorsal o texto de Brecht, mas a encenação justapõe a este material mensagens, documentos, relatos e imagens que apresentam uma guerra em curso hoje no Brasil: a luta dos povos originários pelo reconhecimento de seus territórios e pelo respeito aos seus modos de vida.

A FÁBULA DE BRECHT e o Brasil contemporâneo. Com o objetivo de discutir as relações entre os povos indígenas e não-indígenas, o espetáculo faz uma justaposição entre o texto original e a nossa situação atual, permeada por uma série de conflitos em torno do pertencimento, valor e destino da terra.

ESSA DISPUTA, que envolve a demarcação de terras, dilemas sobre a preservação ambiental, projetos político-econômicos de expansão agropecuária e de exploração de jazidas, temas cada vez mais acirrados no país, é trazida para a cena por meio de farto material iconográfico, pesquisado na imprensa nacional e internacional, em instituições e publicações variadas.

ENRIQUECENDO esse precioso recorte documental, a peça é plataforma para mensagens em vídeo dirigidas aos “caraí” (ou, os homens e mulheres não­-indígenas) e seus líderes, enviadas pelos líderes e viventes da região do Xingu.

A PESQUISA do espetáculo, que envolveu os dois grupos artísticos paulistanos, incluiu a visita da Cia Livre a regiões de disputa ao longo do último ano, possibilitando a convivência com diversas culturas, povos e comunidades indígenas.

ESSA IDA A CAMPO, a fim de trazer o teatro mais perto da experiência viva, era objetivo da Cia Livre desde a montagem de Vem Vai, o Caminho dos Mortos. Também vinha sendo realizada pela Cia. Oito Nova Dança em criações anteriores, tais como Xapiri, Xapiripê, lá onde a gente dançava sobre espelhos (criada em parceria com a Cia Livre) e Esquiva.

ASSIM COMO O TEXTO de Brecht apontava para conflitos pela supremacia na exploração das fontes naturais por meio das barragens, pastos e garimpos, o Brasil dos tempos de hoje não oferece contexto muito diverso daquele ficcionalizado em 1933. O que se vê é a reprodução de violências motivadas por mais um ciclo de exploração, mudando apenas os agentes interessados nesses recursos naturais e a desigualdade com que ignoram direitos, para atingirem o lucro visado.

NESTE SENTIDO, a Cia Livre se refere, sobretudo, à resistência. Também propõe uma reflexão sobre como o mundo pode ser transformado e de que maneira as ações que podemos tomar nos dias de hoje são capazes de alterar o destino de exploração, expropriação e destruição que se avista no futuro próximo.

COMO DIZ O XAMÃ Iano­mâmi Davi Kopenawa, em entrevista ao etnólogo Bruce Al­bert no livro A queda do céu, que relata o fim do mundo se os brancos continuarem agindo como fazem hoje em relação à natureza e à vida na Terra, “o céu cairá sobre as nossas cabeças”. Sobre este assunto, Kopenawa explica que uma vez que a harmonia na Terra é quebrada, o céu cairá sobre a cabeça de todos. E a sensação para muitos é de que estamos à beira desse momento.

OS UM E OS OUTROS tem apresentações de quinta a sábado, às 21 horas e domingos, às 18 horas, até 22 de setembro. Os ingressos custam 12 reais (credencial plena), 40 reais e 20 reais (meia). Espetáculo imperdível.

Foto: Caio Gallucci/Divulgação
Luiz Machado interpreta Nefelibato


DEPOIS DE TER suas economias confiscadas no início da década de 1990 pelo plano Collor, perder um ente querido e um grande amor, Anderson vai morar nas ruas. São estas vivências, reflexões e loucuras que fazem a trama de Nefelibato, que reestreia para curtíssima temporada no Teatro da Cia da Revista (Alameda Nothmann, 1.135 - Tel.: 3791-5200, Santa Cecília).

COM DIREÇÃO de Fernando Philbert e supervisão de Amir Haddad, o monólogo tem texto de Regiana Antonini e traz Luiz Machado interpretando o personagem principal. A peça reestreia depois de temporadas de sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro e em São Paulo, a primeira montagem é de 2016, para comemorar os 20 anos de carreira de Luiz Machado.

SEGUNDO DADOS públicos da Prefeitura Municipal de São Paulo, o número de pessoas em situação de rua na capital paulista cresceu 25% nos últimos três anos - em 2015, estatísticas apontavam 15,9 mil pessoas habitando nas ruas.

“PESSOA que busca se esquivar da realidade; quem vive nas nuvens” é o significado de Nefelibato. A partir desta premissa, o personagem do monólogo vai contando, de forma sensível, o porquê e como ele escolheu se retirar por conta própria da sociedade e viver nas ruas, perdendo seu conforto e (boa parte de) sua sanidade.

NEFELIBATO tem apresentações aos sábados às 21 horas e domingos, às 19 horas, até 6 de outubro; no dia 22 de setembro não haverá sessão. Os ingressos custam 40 reais e 20 reais (meia). Espetáculo imperdível.

A CIA. BARRACÃO CULTU­RAL encerra, em setembro, as apresentações (grátis) do espetáculo Nós em parques públicos de cidade de São Paulo. No dia 14 (sábado), as sessões ocorrem no Parque Chuvisco (Jardim Aeroporto, Zona Sul da capital), às 11 e às 15 horas. Na sequência, a companhia segue para o Centro Cultural Arte em Construção em Cidade Tiradentes (21/9, às 16 horas) e Parque da Aclimação (22/9, às 11 e às 15 horas).

INSPIRADA em livro homônimo de Eva Furnari, a peça, que tem dramaturgia de Sérgio Pires e direção de Cris Lozano, reflete sobre as diferenças em uma encenação lúdica e bem humorada, onde a música ao vivo, criada por Dr. Morris, tem papel de destaque na dramaturgia.

COM ELOISA ELENA, Lean­dro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício no elenco, a montagem narra a trajetória de Mel, uma garota que, por não conseguir chorar, vai descobrindo “nós” pelo seu corpo. Este é o terceiro espetáculo de rua da Barracão Cultural, que já realizou os bem sucedidos O Tribunal de Salomão (2011) e A Condessa e o Bandoleiro (2014). Não deixe de ver. 
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