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Cena Livre
 Paschoal XIII
Foto: Sérgio Silva/Divulgação
Cena de Terror e Miséria no Terceiro Milênio - Improvisando Utopias


O ESPETÁCULO Terror e Miséria no Terceiro Milênio - Improvisando Utopias, com o Núcleo Bartolomeu de Depoi­men­tos, e aliados, faz três dias de apresentações, de 8 a 10 de dezembro, às 21 horas, no Teatro Oficina (Rua Jaceguai, 520, Bixiga).

OS 11 ATORES MC’s (Fer­nanda D’Umbra, Georgette Fa­del, Jairo Pereira, Luaa Ga­ba­nini, Lucienne Guedes, Nil­céia Vicente, Roberta Estrela D’Alva, Sergio Siviero e Viní­cius Me­loni, Dani Nega e Eu­gê­nio Lima, os dois últimos também DJs da peça), tomam o palco com Bertolt Brecht como ponto de partida para uma reflexão cênica sobre os tempos atuais, com direção de Claudia Schapira.

UMA SALA COM BANCOS, cadeiras, escadas de teatro, refletores manuais e uma lousa remete ao espaço em que artistas ensaiam uma peça que tenta dar conta da dimensão dos nossos tempos. Segundo a diretora, o cenário é um grande esqueleto.

NÃO HÁ MUSCULATURA, é tudo no osso, isso se destaca tanto nos elementos cênicos quanto nos figurinos, compostos por casacos longos, saias e adereços em tons variados de cinza, conta”. A peça é composta por oito cenas e respectivos comentários, fora prólogo e epílogo, que discutem temas contemporâneos relacionado à ascensão do fascismo no mundo.

O ESPETÁCULO do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos tem o que há de melhor da palavra no seu sentido etimológico: é direto e contundente em suas críticas e denúncias aos absurdos desse governo que conduz dia a dia nosso país a um precipício e o faz de forma lúdica numa linguagem que atinge qualquer tipo de público (José Cetra, blog Palco Paulistano).

A DRAMATURGIA é compartilhada e se atualizou durante o processo de criação da peça conforme as situações sociais se desenrolavam. Discussões sobre a flexibilização do porte de armas, o genocídio negro, a LGBTfobia, machismo e muitas outras violências cotidianas e institucionais se alternam e ganham forma a partir de textos falados e cantados, que é a característica do teatro hip-hop, a linguagem deste coletivo.

PARA OS ARTISTAS que realizam a dramaturgia sonora: “O som, a música e o silêncio entram como palavra e imagens, criando outras camadas que dimensionam ainda mais as discussões. A música é tensão e poesia, ela expressa o que não damos conta de dizer de outra maneira, é por vezes a utopia que nos auxilia a falar de coisas tão duras”, explica a diretora.

DEPOIS DE ANTÍGONA RECORTADA (2013), último espetáculo onde todos os membros do grupo participaram juntos, que radicalizou a linguagem de teatro hip-hop e que lhes conferiu o Prêmio Governador do Estado - o grupo sentiu a necessidade do encontro com outros artistas, cada um com sua linguagem e com a sua visão de mundo, para a criação dessa nova obra.

EM CONJUNTO, os procedimentos criativos usados nas cenas de Terror e Miséria reativam a capacidade do teatro em provocar a inteligência de seus espectadores. Não é uma máquina de guerra cultural, mas uma posição expressiva na arena política e, ao mesmo tempo, um “exercício experimental de liberdade” (Paulo Bio Toledo, caderno Ilustrada/ FSP).

EM TEMPOS DE REDE, estar de corpo presente, frente a frente com o outro, é quase uma utopia”, complementa Claudia sobre a importância de presentificar a partir do teatro o encontro com o público.

NO SEU DIÁRIO de trabalho, Brecht se refere ao texto Terror e Miséria no Terceiro Reich como um compêndio de gestos sociais capaz de exemplificar o contexto que se formou durante os anos que precederam a segunda guerra mundial e que resultaram na ascensão do fascismo/nazismo.

TERROR E MISÉRIA NO TERCEIRO MILÊNIO - IM­PRO­VISANDO UTOPIAS tra­ça um paralelo entre a barbárie espalhada no nosso cotidiano com aqueles anos que precederam a Segunda Guerra Mundial e a ascensão do fascismo e do nazismo. A diretora Claudia Schapira sugou da realidade do presente muitos fluxos de uma arena de contradições, com vistas ao futuro. Os ingressos custam 40 reais e 20 reais (meia). Espetáculo imperdível.

ELEITA UMA DAS COMÉ­DIAS mais frequentadas e faladas da capital, Homens no Divã reafirma o sucesso desde a estreia em 2013, em apenas quatro semanas com sessão exclusiva para mulheres, às 17 horas. O texto é leve e recheado de situações engraçadas do cotidiano, que Darson Ribeiro dirigiu a partir do texto de Miriam Palma.

O ESPETÁCULO reestreia no Teatro-D, dentro da progra­mação soft opening do mais novo espaço cultural da cidade. Além de dirigir e assinar figurino, luz e cenografia, Darson que também atua no espetáculo, ao lado de Olivetti Herrera e Guilherme Chelucci, dirige também o Teatro-D, idealizado e reconstruído por ele, inaugurado por Ney Matogrosso.

O ENCONTRO INESPERA­DO de três homens na sala de espera do consultório de uma psicanalista (voz de Marília Gabriela) é o ponto de partida para mudanças radicais na vida de um bombeiro (Chelucci), de um ginecologista (Herrera) e de um gerente executivo da Eletropaulo (Ribeiro).

PARA TRATAR suas dificuldades de relacionamento com as mulheres e do cotidiano masculino, Renatão, Cadu e Fred precisam de muita força de vontade, mas, principalmente de terapia. A instigante amizade, desenvolvida em conversas e fatos que servem de complemento ao divã freudiano, vai, gradativamente, no espaço de um ano, impulsionando-os a se reinventarem. A comédia é uma homenagem às mulheres.

DARSON RIBEIRO concebeu uma direção com pinceladas de vaudeville e comédias de costume, onde debocha de assuntos difíceis,
temidos pelos homens e, que espontaneamente acabam resvalando nos fetiches femininos. Assim, vai além da exploração dos estereótipos das personagens - o executivo, o bombeiro e o médico - e apresenta uma comédia elegante e inteligente que sai do lugar-comum.

Foto: Divulgação
Olivetti Herrera, Guilherme Chelucci e Darson Ribeiro interpretam Homens no Divã


À BEIRA DO DESESPERO em suas crises amorosas, os três sem saber que a terapia maior está acontecendo entre eles, longe do divã, vão atingindo o equilíbrio, burlando as idiossincrasias masculinas como amor e sexo ou sexo e amor. E, assim, conquistam de cara o público que vai acompanhando as revelações e transformações de personalidades e temperamentos distintos.

COM O CUIDADO de não resvalar em falsos moralismos, a intenção é amenizar a fama de que os homens não gostam de falar sobre si. Assim, revela fraquezas e dúvidas do sexo masculino em um divã freudiano”, salienta o diretor.

A PRODUÇÃO bem cuidada resulta dos desenhos criados por Darson Ribeiro para cenário e figurinos, como a inspiração para um divã na trompa de falópio, vermelho, concebido de forma elegante e instigante na intenção de situar os três homenzarrões dentro do órgão sexual feminino. Dez persianas de madeira foram construídas especialmente para a cenografia.

O DIVÃ rompe as quatro paredes e as mudanças de luz ajudam a criar os vários ambientes - academia, balada, sauna, apartamento e consultório. O ritmo dinâmico da direção concebeu mais de uma dezena de trocas de roupa em 1h30 de ação, que já ultrapassou a casa de 150 mil espectadores.

HOMENS NO DIVÃ tem apre­sentações aos sábados, às 21 horas e domingos, às 19 horas. Sessões matinês: somente para mulheres (homem não entra), às 17 horas (às sextas-feiras), com happy hour no Café D-Teatro. Os ingressos custam 60 reais e 30 reais (meia). Espetáculo imperdível.

O TEATRO-D fica à Rua João Cachoeira 899 - piso G-2 - Tel.: 3079-0451. Estacio­namento com segurança no local. Melhor entrada pela Rua Leopoldo Couto de Magalhães, altura do 366 (cancela do Hiper Extra Itaim - piso G-2). 
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