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Cena Livre
 Paschoal XIII
Foto: Nana Moraes/Divulgação
Cena de Por que não vivemos?


APÓS SE DEDICAR à criação de dramaturgias originais, montagens e traduções de autores contemporâneos inéditos, a companhia brasileira de teatro retorna aos clássicos sem perder, no entanto, o caráter de inovação. Escrita pelo dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904) por volta dos 20 anos, a história do professor Platonov foi descoberta nos arquivos do seu irmão após a sua morte, e publicada em 1923.

INÉDITA NO BRASIL, a obra recebeu nesta adaptação dirigida por Márcio Abreu o nome Por que não vivemos? A peça estreia em São Paulo para duas temporadas no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito 295, Lapa). A primeira entre 14 de fevereiro e 1º de março e a segunda temporada entre 20 de março e 19 de abril. Estão no elenco: Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo dos Santos.

A VONTADE da companhia de montar esse texto vem desde 2009. Márcio Abreu, Nadja Naira e Giovana Soar assinam a adaptação da obra, feita a partir de uma tradução original do russo por Pedro Augusto Pinto e de versões francesas. Embora não tenha um título oficial, a peça foi publicada em diversos países como Platonov em homenagem a um dos personagens, o professor Mikhail Platonov. Foi somente no final da década de 1990 que a obra ganhou traduções e montagens em diversos teatros da Europa.

EM 2017, os atores Cate Blan­chett e Richard Roxburgh estrearam uma versão do texto na Em Sidney, na Austrália, com o título de The Present. Giovana conta que o processo de adaptação também contou com atualizações sobre dinâmicas e relações que não fariam tanto sentido de serem postas em cena nos dias de hoje. “Também reduzimos o número de personagens, fizemos cortes e reposicionamos cenas para que os assuntos centrais do texto não fossem perdidos, mas sim condensados”, explica Giovana.

POR SER UMA OBRA sem título oficial, o grupo batizou a peça com uma pergunta chave que está inserida no texto: por que não vivemos como poderíamos ter vivido? “Essa questão, que se abre para tantas outras, é um pouco a alma dessa peça”, diz Marcio.

QUANDO ESSE TEXTO foi resgatado, não havia capa nem título. Como outras peças em que o personagem principal dá nome ao texto, como Ivanov, se deu esse nome Platonov”, conta Giovana Soar, que ressalta que o título escolhido pela companhia traduz o drama que permeia o espetáculo. “São pessoas que gostariam de estar em outro lugar, mas não fizeram nada para isso. Mostra como a trama da vida vai se desenrolando e as pessoas vão caindo na armadilha de ficar onde estão”.

O DIRETOR COMPLEMEN­TA ainda que o título estabelece uma dinâmica política ao apontar simultaneamente para o passado que não foi vivido e para uma convocação a um futuro que pode ser construído. Para ele, a encenação busca propor reflexões sobre as singularidades dos sujeitos, a conexão coletiva e uma consciência sobre as diferenças. “Os corpos dos atores se reconheceram na estrutura de um texto escrito no final do século 19 e as dinâmicas estabelecidas nos ensaios fizeram com que ele se atualizasse, conferindo ainda mais força à dimensão política da peça”, conclui.

A PEÇA TRATA de temas recorrentes na obra de Tchekhov, como o conflito entre gerações, as transformações sociais através das mudanças internas do indivíduo, as questões do homem comum e do pequeno que existem em cada um de nós, o legado para as gerações futuras - tudo isso na fronteira entre o drama e a comédia, com múltiplas linhas narrativas. “É o primeiro texto de Tchekhov, um texto muito jovem, mas muito revisitado em diversos países porque tem nele o que depois vem a ser o cerne do Tchekhov”, diz o diretor.

A ENCENAÇÃO propõe uma perspectiva de convivência e proximidade com o público através de deslocamentos dos atores pelo espaço e pela quebra da frontalidade. Dessa forma, o público deixa de ser apenas espectador para também se tornar coparticipante das ações que ocorrem em cena.

A MONTAGEM tem um foco muito específico nas personagens femininas. São elas que causam transformação, que caminham, que querem e mudanças, contravenções e que enfrentam conceitos pré-estabelecidos na sociedade da época”, conta Giovana. A artista complementa que esses traços estavam no texto de Tchekhov, mas foram acentuados na adaptação. Para ela, o olhar do autor causava uma espécie de premonição para os movimentos futuros que se sucederam.

POR QUE NÃO VIVEMOS? estreou em julho deste ano no CCBB do Rio de Janeiro, fez temporada no CCBB Brasília no mês de setembro e no CCBB Belo Horizonte entre 18 de outubro e 18 de novembro de 2019. Em 2020, o espetáculo chega a São Paulo no Teatro Mu­ni­cipal Cacilda Becker, devido à reforma que está ocorrendo no teatro do CCBB São Paulo, em duas curtas temporadas que vão de fevereiro a abril, desta vez com patrocínio do Banco do Brasil e Eletrobras Furnas.

POR QUE NÃO VIVEMOS?, até 1º de março, tem apresentações às quintas, sextas e Sábados, às 20 horas e domingos, às 19 horas. Na temporada de 20 de março a 19 de abril, apresentações às sextas e sábados, às 20 horas e domingos, às 19 horas. Os ingressos custam 30 reais e 15 reais (meia). Espetáculo imperdível.

Foto: João Caldas/Divulgação
Elias Andreato em Arap


DE VOLTA AO CARTAZ, Elias Andreato apresenta Arap no Teatro Eva Herz/Livraria Cultura do Conjunto Nacio­nal (Avenida Paulista, 20.73 - Tel.: 3170-4059, Bela Vista). O espetáculo solo é em homenagem ao ator, diretor e dramaturgo Fauzi Arap.

ARAP mostra a preparação do personagem e de como o artista usa o seu ofício para questionar o seu tempo através da dramaturgia e pensamentos, colocando a arte e a educação como caminho de grandeza para que uma nação exista plena e fortaleça a sua democracia. O espetáculo também investiga o papel da palavra no processo terapêutico, ao lado da importância da arte, no mesmo processo.

MAIS DO QUE NUNCA é preciso pensar para transformar o nosso tempo. O teatro dá aos homens a ternura humana. Ele é a expressão mais verdadeira e viva de uma civilização. Toda vez que um ator pisa num palco, ele perpetua sua paixão e oferece o seu coração, para que possamos suportar o que temos de mais monstruoso e de mais belo. É assim, que nos tornamos artistas soberanos.

ELIAS ANDREATO afirma que seu novo projeto é “uma reflexão sobre o nosso ofício e uma declaração de amor ao Teatro. Escrever para mim mesmo, numa postura alquímica de transformação, é tudo que me resta e prezo de verdade. Quem sabe, o subproduto dessa empreitada poderá no futuro, ser útil não só a mim. Mas o que importa é abrir espaço contra a inércia que me vinha dominando”, completa.

ME DESCULPEM se eu parar de repente… porque… porque… eu não sei onde foi parar o mundo de verdade, onde? O menino que ficava aí do lado de vocês, eu não sei como me livrar dele Eu estou louco, completamente … Eu vou ter que ir … Mesmo assim, valeu a pena. Me perdoem parar o espetáculo, assim, de repente. Mas eu preciso ir … para sempre”.

ARAP, com roteiro, direção e atuação de Elias Andreato tem apresentações aos sábados, às 17 horas. Os ingressos custam 40 reais. Espetáculo imperdível.
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