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Munícipes reclamam de descarte irregular de lixo
em postos de coleta seletiva
 Ana Carla Pereira
lixo1...Na Praça Mariquinha Sciacia, no Tremembé, há três PEVs
para coleta seletiva, mas há quem descarte lixo orgânico no local
ou deixe caixas e sacolas espalhadas ao redor dos contêineres
A famosa Lei de Lavoisier, desenvolvida pelo químico francês Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) está mais atual do que nunca, mostrando-se fundamental para o desenvolvimento sustentável de nosso planeta: “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Esse é o princípio básico da coleta seletiva e da reciclagem de materiais.
 
Em meio ao que costumamos chamar de lixo há muito material que pode ser reaproveitado, gerando economia, produzindo renda e preservando os recursos naturais. Dados simples podem revelar o quanto a questão é relevante. Por exemplo, para a produção de uma tonelada de papel são necessárias 12 árvores. Mas o papel limpo demora de duas a quatro semanas para se decompor na natureza. Já uma única lata de alumínio, leva de 200 a 500 anos.
 
Mas, apesar dos incessantes alertas de especialistas, a coleta seletiva ainda não é um conceito adaptado ao cotidiano da maioria dos brasileiros. Por falta de tempo, de hábito, de consciência ou simplesmente de informação, muitas jogam lixo sem separar materiais orgânicos dos recicláveis ou simplesmente o descartam diretamente nas ruas, nas praças e nos córregos. A questão tem sido motivo de uma série de problemas nas grandes cidades, como as enchentes e a propagação de doenças como a dengue.
 
O sistema de coleta seletiva na cidade de São Paulo ainda não é condizente com sua real necessidade. Porém nem todas as pessoas respeitam as restrições estabelecidas nos postos específicos para esse serviço, descartando lixo orgânico dentro e fora dos contêineres, espalhando sujeira ao redor deles, dificultando a coleta e afastando a iniciativa responsável.

No ano passado, a Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria de Serviços e da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), instalou Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em diversas áreas públicas da cidade, como praças, parques, estacionamentos de bancos ou supermercados, escolas públicas e particulares, universidades e até condomínios.
 
Os chamados PEVs são contêineres com capacidade para 1.000 ou 2.500 litros em que a população pode depositar materiais recicláveis. Hoje, há 3.811 unidades espalhadas pela cidade (a relação com a localização dos pontos está disponível na internet: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/inova_1348862602.pdf).
 
Em todos os PEVs, há informações do que pode ou não pode ser descartado em seu interior. Mas nem todos respeitam as restrições estabelecidas, descartando lixo orgânico dentro e fora dos contêineres, espalhando sujeira ao redor deles, dificultando a coleta e afastando a iniciativa responsável. Mesmo o material reciclável muitas vezes é deixado jogado do lado de fora.
 
Na Praça Rotary Club de São Paulo Norte, entre a Avenida Engenheiro Caetano Álvares e a Rua Voluntários da Pátria, no Mandaqui, está um exemplo disso. Com frequência é possível flagrar o contêiner rodeado por sacos e caixas de lixo. 
 
lixo2...Na Praça Rotary Club de São Paulo Norte, no Mandaqui,
é possível flagrar o contêiner para coleta seletiva
rodeado por sacos e caixas de lixo
Na Praça Mariquinha Sciacia, no Tremembé, onde também há registro do problema, essa situação tem incomodado os usuários. “Sempre que vou levar o material que separo para a coleta seletiva vejo lixo orgânico jogado dentro e fora do contêiner”, conta Carolina Fátima da Silva Doccia, moradora da região. “Isso me desanima a contribuir, porque acabo evitando atravessar a sujeira para conseguir chegar até o contêiner.”
 
Ela conta ainda ter encaminhado um pedido de limpeza à subprefeitura local, que a orientou a entrar em contato com Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), antigo Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana). “Liguei para o 156 e recebi um número de protocolo”, diz. “Mas não entendi muito bem até onde é responsabilidade de um ou de outro.”
 
A dúvida de Carolina tem se mostrado comum entre moradores de variadas regiões. Mas, a partir desses exemplos locais, a reportagem de AGZN solicitou orientação geral das subprefeituras Santana/Tucuruvi e Jaçanã/Tremembé.
 
Segundo informaram através de suas assessorias de imprensa, desde o ano passado a Prefeitura tem contrato o consórcio Inova, que atualmente é responsável pelos PEVs e pela coleta semanal tanto do material reciclável descartado nos contêineres quanto do lixo espalhado ao redor deles. Ao agente da subprefeitura cabe a tarefa de fiscalização do devido cumprimento do serviço.
 
Assim, a orientação é que solicitações de recolhimento de qualquer tipo de lixo jogado em vias ou espaços públicos sejam encaminhadas por telefone (0800 7777156, das 8 às 18 horas). Segundo informações da Secretaria de Serviços, através dessa central telefônica também é possível solicitar limpeza de bueiros, bocas de lobo, e varrição. Reclamações, solicitações ou sugestões podem ser encaminhadas ainda via internet (http://sac.prefeitura.sp.gov.br/).


Materiais recicláveis

Os materiais mais comuns encontrados no lixo urbano que podem ser reciclados são: plástico, garrafas (vidro ou PET - polietileno tereftalato), frascos de conserva, tubos (de materiais de limpeza ou cosméticos), canos, isopor, alumínio (latinhas, esquadrias e molduras), ferro (molas e latas) e papel ou papelão (jornais, revistas, papel de fax e embalagens longa vida).
 
Entre os não recicláveis estão: cerâmica, pirex ou similares, acrílico, lâmpadas fluorescentes, papéis plastificados, metalizados ou parafinados; papéis carbono, molhados ou sujos de gordura; fotografias, espelhos, pilhas, baterias de celular, fitas e etiquetas adesivas.
 
Para facilitar a coleta seletiva, a Secretaria Municipal de Serviços dá algumas orientações gerais à população. Os itens plásticos devem ser lavados, já que restos de produtos, especialmente detergentes e xampus, podem dificultar a triagem e o aproveitamento. Os potes de vidro também devem ser lavados e sem tampas. As latinhas de refrigerantes, cervejas e enlatados devem ser amassadas ou prensadas para facilitar o armazenamento. Os papéis podem ser descartados diretamente em sacos plásticos.


Baterias e Pilhas

Quando depositadas em lixões, baterias de telefones celulares e pilhas liberam substâncias tóxicas que contaminam os lençóis de água subterrâneos. Esse material deve ser encaminhado para as assistências técnicas de operadoras de celular ou lojas que vendem aparelhos. Baterias de chumbo ácido, usadas em automóveis, também devem ser recolhidas pelo comércio e encaminhadas aos fabricantes ou importadores para destinação adequada. Já as pilhas devem ser depositadas em postos de coleta específicos.


Óleo de cozinha

Se jogado pelo ralo da pia ou outros ralos, o óleo de cozinha pode provocar entupimento das tubulações nas redes de esgoto, aumentando em até 45% os custos de tratamento. Segundo dados da Sabesp, um litro desse material pode contaminar até um milhão de litros de água, o que equivale ao consumo de um ser humano por 14 anos. Além disso, pode chegar ao oceano onde libera gás metano (21 vezes mais agressivo que o carbono) que contribui para o aquecimento global. Se atingir a terra, pode impermeabilizar o solo, o que dificulta a absorção da água. Quando é despejado diretamente nos rios e represas, fica na superfície, impedindo a entrada de luz e ameaçando a vida de espécies aquáticas.
 
Portanto, o óleo de cozinha a ser descartado deve ser armazenado em garrafas PET e descartado em postos de coleta específicos. O material é encaminhado para Organizações Não-Governamentais (ONGs) e empresas que o utilizam na produção de sabão.


Entulho

O entulho gerado por construções, demolições e pequenas reformas em prédios ou residências (até um metro cúbico) deve ser descartado em ecopontos, que também são pontos de entrega voluntária de grandes objetos, como móveis. Na Zona Norte há as seguintes unidades: Parque Peruche (Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 3.142), Vila Nova Cachoeirinha (Rua Felix Alves Pereira 113), Vila Santa Maria (esquina entre Rua André Bolsena e a Travessa Luiz Sá), Casa Verde (Rua Zanzibar, 125), Bandeirantes (Rua Itaiquara, 237, travessa da Avenida Itaberaba), Vila Guilherme (Rua José Bernardo Pinto, 1.480), Vila Maria (Rua Curuçá, 1.700) e Vila Sabrina (Avenida dos Poetas, 931).

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