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Mercado imobiliário registra aumento de vendas na Capital |
Mercado imobiliário apresenta resultados positivos em junho
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O mercado imobiliário registrou aumento das vendas de unidades novas na Capital, durante o mês de junho. De acordo com o recente levantamento divulgado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), foram comercializadas 2.984 unidades residenciais novas, na cidade de São Paulo no último mês de junho. Esse resultado foi 24,1% maior que o mês anterior (2.405 unidades), porém 56,0% abaixo das vendas de junho de 2019 (6.789 unidades).
Considerando o período dos últimos 12 meses (julho de 2019 a junho de 2020), o total 46.480 unidades novas negociadas, representaram um aumento de 23,7% em relação ao período anterior (julho de 2018 a junho 2019), quando foi alcançada a marca de 37.569 imóveis novos vendidos.
O número de lançamentos também apresentou alta. De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), a cidade de São Paulo registrou, em junho, o lançamento de 2.015 unidades residenciais. Esse número é 28,3% superior ao apurado em maio (1.570 unidades), e 79,9% abaixo do total de junho de 2019 (10.002 unidades).
Nos últimos 12 meses (julho de 2019 a junho de 2020), os lançamentos na capital totalizaram 54.740 unidades, 12,3% acima das 48.751 unidades lançadas no mesmo período do ano anterior (julho de 2018 a junho de 2019).
A oferta de unidades novas na cidade de São Paulo em junho, foi de 31.225 unidades disponíveis para venda, número 31,8% acima do volume de junho do ano passado (23.691 unidades). Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos para morar, lançados nos últimos 36 meses (julho de 2017 a junho de 2020).
Destaque para os imóveis de 2 dormitórios com os seguintes indicadores: vendas (2.044 unidades), oferta (17.894 unidades), Valor Global de Venda (R$ 584,7 milhões), Valor Global de Oferta (R$ 5,6 bilhões), lançamentos (1.231 unidades) e no índice Venda Sobre Oferta (10,3%), resultado das 2.044 unidades comercializadas em relação aos 19.938 imóveis ofertados.
Já as unidades com menos de 45 m² de área útil, lideraram em vendas (2.001 unidades), oferta (20.248 unidades), VGV (R$ 454,8 milhões), VGO (R$ 4,7 bilhões) e lançamentos (1.222 unidades). O maior VSO (9,9%) foi percebido nos imóveis com área entre 45 m² e 65 m².
Entre os valores praticados, os imóveis de até R$ 240 mil lideraram os indicadores de vendas (1.633 unidades).
No mês de junho, 1.588 unidades vendidas e 854 unidades lançadas foram enquadradas como econômicas (Programa Minha Casa, Minha Vida).
No segmento de mercado de médio e alto padrão, a pesquisa identificou 1.396 unidades vendidas, 1.161 unidades lançadas, oferta final de 16.201 unidades e VSO de 7,9%.
Considerando o cenário atípico, decorrente da pandemia do novo coronavírus, que trouxe inegáveis impactos em diversos setores, especialistas do setor consideram positivos.
“Apesar desse cenário desafiador, o mercado imobiliário apresentou crescimento no mês de junho, em relação ao mês de maio, quando as vendas já tinham apresentado recuperação em relação a abril. A tendência de retomada da vida, dentro de um ‘novo normal’, está colaborando com esse comportamento”, diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Para o presidente do Secovi-SP, Basílio Jafet, pesam a favor do setor, conceitos como a necessidade de buscar segurança das famílias e do patrimônio através dos imóveis.
“Esta pandemia, entre outros aspectos, mostrou a importância do imóvel para a segurança das famílias, muito além de seu benefício patrimonial e econômico”, aponta Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP.
A redução da taxa Selic para o menor patamar histórico é outro ponto a favorecer o mercado. “Ela está baixíssima. E a futura diminuição do spread bancário para o financiamento imobiliário fará com que as prestações da casa própria, fiquem muito mais acessíveis, praticamente se igualando ao valor do aluguel. Isso é um forte incentivo à compra do imóvel”, destaca Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.
Para melhorar, o Secovi-SP continua defendendo a prática de uma taxa de juros compatível com a realidade econômica do País, assim como os entraves da Lei de Zoneamento para a produção de imóveis econômicos demandados atualmente. “O que mais nos preocupa é o futuro, o período pós-pandemia, pois continuaremos a lidar com os entraves da Lei de Zoneamento, que precisa de mudanças e calibragem há muito tempo”, destaca o vice-presidente Kallas.
“O setor atende muito bem a demanda por imóveis econômicos. Mas a classe média, sofre os efeitos das restrições das legislações urbanas, que travam a produção imobiliária diversificada, para atender vários públicos consumidores. As regras legislativas são antagônicas à realidade de uma cidade dinâmica como São Paulo. Isso tem de ser solucionado rapidamente”, conclui o presidente Basilio Jafet. |
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