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Sábio é quem consegue fazer coisas simples e naturais. A um passo das preparações para comemorar o aniversário de Jesus, todos reconhecerão sua realeza. Mas sobre a Terra Ele não terá a sua realeza.
O reino de Jesus não é deste mundo. Isso todos compreendem. Porém sobre a Terra Ele não terá também uma fortaleza. O título de rei nem sempre exige o exercício do poder temporal.
Ele é dado por consenso unânime aos que por seu gênio colocam-se em seu lugar, em alguma atividade, dominando o seu século e influenciando o processo da humanidade é nesse sentido que se diz: o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos escritores e outros.
Essa realeza, que nasce do mérito pessoal, consagrada pela posteridade, não tem muitas vezes maior preponderância que a dos reis coroados?
Ela é imperecível enquanto a outra depende da circunstância; ela é sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto que a outra é algumas vezes amaldiçoada.
A realeza terrena acaba com a vida, mas a realidade moral continua a imperar, sobretudo depois da morte.
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Sob este aspecto Jesus é um rei muito mais poderoso do que todos potentados.
Foi com essa razão, portanto, que Ele disse a Pilatos: “Eu sou um rei, mas não deste mundo.” Agora vem o outro lado da história.
Belém a vista está aí Lá longe repercutindo Os sinos a tocar Os magos estão vindo.
Já se firmam os anjos Propondo comemorar Desde os infantes aos marmanjos.
Juntos a entoar Hinos de louvor A esse santo altar Que erguemos ao Redentor.
A ideia clara e precisa que se faz da vida futura gera uma fé inabalável no porvir. E essa fé tem consequências enormes sobre a moralização dos homens porque muda completamente o ponto de vista pelo qual eles encaram a vida eterna.
IRMÃ LÚCIA
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*Coordenação anterior da saudosa Maria dos Santos Silva, esposa de nosso Fundador.
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