Quanto maior a nossa capacidade de discernimento, mais vasto o nosso débito. Aceitamos o combate em nós mesmos, reconhecendo que a disciplina antecede a espontaneidade.
Cumpre o doce dever de repartir. O dom da paz e da consolação, Sacrificando o título de irmão Na vanguarda celeste de porvir.
A dor oculta alegrias sublimes, como a noite esconde as maravilhas do céu. De todos os recursos da Terra, o melhor e mais precioso é a dor que sempre nos mantém no curso adiantado da perfeição, sem cobrar honorários pelos bens que presta.
Se procuras a paz, na luta que te isola, a esperança ferida e o sonho penitente, não fujas a lição que te ampara e acalenta. Aceita o mundo hostil por sacrossanta escola.
O céu não reclama a santificação de vosso espírito, de um dia para outro, nem exige de Vós, de imediato, as atitudes espetaculares dos heróis amadurecidos no sofrimento renovador. O trabalho da evangelização é gradativo, paciente e perseverante.
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A experiência encher-te-á o caminho da infinita luz. Nunca te arrependerás de explanar sobre o otimismo, a fé e a esperança.
Não há fatalidade para o mal e sim destinação para o bem. É por isso que a todas as criaturas foi concedida a bênção da razão, como luz consciencial no caminho.
“Aconselhar” é sublime, É doce e belo dever, Contudo além de “ensinar” Impõe-se o verbo “fazer”.
A fé persiste, constantemente nova, rejuvenescida a cada hora que passa, transpondo as barreiras dos anos, imortalizada, porque é encarnação divina que o espírito auxilia e absorve.
A verdadeira felicidade é simples no pedir e no realizar-se. A fonte que proteges representará uma bênção para os viajores do caminho.
Tua fonte, teu trabalho, O som de cristal cantando Encontrando sempre um atalho, Vai tua vida levando.
IRMÃ LÚCIA
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